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19 de junho de 2011

o novo excutivo do estado

  1. Ministro dos Negócios Estrangeiros - Paulo Portas fica ocupado operacionalmente com a gestão da Secretaria-de-Estado do Largo do Rilvas e externamente com o palco dos meetings internacionais e os sound bites dos media. As más experiências nos Governos Barroso e Santana são um peso que deve aliviar com um desempenho escrupuloso.
  2. Ministro da Administração Interna - Miguel Macedo
    Miguel Macedo é uma aposta segura. Com experiência política adequada a lidar com os activos sindicatos, dele espera-se o reconfiguração do dispositivo policial face às ameaças internas e o restituição do poder do Estado e da tranquilidade públicas nos bairros e concelhos problemáticos.
  3. Ministro da Justiça - Paula Teixeira da Cruz
    A expectativa, que determinadas posições criaram, não elimina a dúvida metódica. Preferia Paulo Rangel. A resolução do problema das cúpulas judiciais deve ser imediata. Não se lhe concede outra atitude senão a remoção do sistema socialista e a colaboração com a força moral da magistratura portuguesa na limpeza do Estado. Por aqui, permanecemos vigilantes.
  4. Ministro da Defesa - José Pedro Aguiar Branco
    Aguiar Branco é uma escolha segura e o seu sentido de Estado deverá ser bem aceite pelos militares.
  5. Ministro das Finanças - Vítor Gaspar
    O currículo científico e a experiência nas finanças nacionais e internacionais e na Comissão Europeia, bem como a sua juventude, são uma oportunidade de rigor e responsabilidade na condução firme das contas do Estado, sujeitas ao escrutínio permanente do Banco Central Europeu, onde também trabalhou, e no FMI. 
  6. Ministro da Economia - Álvaro Santos Pereira
    O desassombrado professor universitário, sem artrose nos dedos nem papas na língua, é uma excepcional boa surpresa. Cabe-lhe o encargo da economia, das obras públicas e do emprego: a decisão de juntar as duas pastas faz todo o sentido. A economia não é o ministério das empresas públicas: é principalmente o ministério de criação de condições de desenvolvimento do sector privado, até agora vítima do desvio de dinheiro para obras socraónicas nas estradas e parque escolar, cuja contribuição para a recuperação económica é marginal.
  7. Ministro da Saúde - Paulo Macedo
    O famoso ex-director-geral das Contribuições e Impostos de Manuela Ferreira Leite, que informatizou  e optimizou a recolha fiscal, é uma muito boa opção para pôr ordem no serviço nacional de saúde - novamente pelos sistemas de informação de gestão e pela organização administrativa - e controlo no desperdício do Estado.
  8. Ministro da Agricultura e Ambiente - Assunção Cristas
    A democrata-cristã Assunção Cristas é uma jurista inteligente, com bom senso e firmeza. Espero que consiga pôr essa capacidade ao discernimento das opções de subvenção e investimento público.
  9. Ministro dos Assuntos Sociais - Pedro Mota Soares
    Mota Soares foi um deputado sério, trabalhador e justo, que certamente porá essa aplicação ao serviço da contenção de despesas num ministério devotado ao desperdício e à subvenção da preguiça. Sugestões: eliminação do rendimento social de (des)inserção, que deve ser concedido apenas a pessoas em baixa clínica, devendo quem tenha saúde ser inserido em programas municipais de trabalho comunitário, auferindo rendimento mensal em função dos dias que efectivamente trabalharem; e redução do subsídio de desemprego a seis meses de duração para reintegrar os desocupados no trabalho.
  10. Ministro da Educação - Nuno Crato
    O nome que eu desejava para reimplantar a cultura de rigor e excelência na educação. O respeito pela missão comunitária dos professores, a reconcentração das escolas no ensino-aprendizagem, a reparação da pedagogia diletante e a racionalização da didáctica diletante.
  11. Ministro dos Assuntos Parlamentares - Miguel Relvas
    Miguel Relvas é um político muito experiente. Essa experiência poderá ser muito útil numa grande pasta ministerial que além do jogo parlamentar, da delicadeza do Desporto e da Juventude, pode conseguir na fusão de concelhos e extinção de pequenas freguesias, como fez na reforma das áreas metropolitanas e comunidades urbanas.
  12. Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros - Luís Marques Guedes
    Marques Guedes tem longa experiência política e de coordenação administrativa, o que facilitirá a tramitação do Estado.
  13. Secretário de Estado Adjunto do Primeiro-Ministro - Carlos Moedas
    Carlos Moedas é o académico empenhado e convicto que assessorou Passos Coelho, tarefa que certamente continuará a desempenhar com a mesma tenacidade e fidelidade.
  14. Secretário de Estado da Cultura - Francisco José Viegas
    O secretário de Estado da Cultura é o nosso companheiro de seis anos e meio de combate ao socratismo, com larguíssimo conhecimento, e prática, do mundo da cultura e das artes.

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